terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fundo da globalização

Mais de duas mil pessoas perderam o emprego no sector automóvel, nos últimos meses, e por isso Portugal vai candidatar-se, pela primeira vez, ao novo Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, criado pela União Europeia para apoioar trabalhadores desempregados (e não as empresas) por causa da concorrência feita pelos países emergentes, como a China ou a Índia. Hoje, será apresentada, em Bruxelas, a primeira candidatura, relativa a Lisboa e Alentejo. Dentro de um mês será entregue uma segunda candidatura, também no ramo automóvel, mas para o Norte e Centro.
Se for aprovada, a primeira candidatura apoiará 1122 pessoas, que perderam o emprego entre Dezembro de 2006 e Setembro último, disse Francisco Madelino, presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a entidade responsável. Em causa poderá estar uma despesa de cinco milhões de euros, metade dos quais a suportar pela União e a outra metade pelo Orçamento de Estado.
Será um "tubo de ensaio" para o segundo projecto, que envolverá também trabalhadores do sector automóvel, mas do Norte e Centro, adiantou Madelino. Aqui, estão em causa mais de mil trabalhadores despedidos da Yasaki (Ovar) e Johnson Controls (Nelas).

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