sábado, 1 de dezembro de 2007

Mais de 32 mil casos de HIV/sida notificados em Portugal

Mais de 32 mil casos de HIV/sida estavam notificados em Portugal até Setembro, quase metade em pessoas sem sintomas, segundo dados apresentados por especialistas quando se assinala o Dia Mundial de Luta Contra a Sida."Stop à Sida" é, este ano, o mote para chamar a atenção para a doença, que mata quatro pessoas em cada minuto, ou mais de 5700 por dia, segundo a ONUsida.Publicadas em Novembro, as últimas estimativas daquela agência das Nações Unidas assinalam cerca de 6800 novas contaminações por dia.No mundo, cerca de 33,2 milhões de pessoas são seropositivas ou doentes de sida, sendo que, por dia, aproximadamente 1200 crianças com menos de 15 anos são infectadas pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana).Segundo o mais recente relatório anual do Programa das Nações Unidas sobre a doença, o número de casos notificados torna Portugal o quarto país da Europa Ocidental com mais casos de infecções pelo vírus diagnosticados no ano passado.Entre as 32.205 pessoas com HIV registadas em Portugal, 43,8 por cento já apresentavam sida, o que representa um total acumulado de 14.110 até ao final de Setembro.Ser seropositivo ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) não significa necessariamente ter sida, uma vez que a doença só é definida quando existe a presença do vírus em conjugação com uma doença infecciosa (como a tuberculose ou pneumonia) ou com um tumor.Em relação aos cerca de 18 mil casos notificados de HIV em pessoas que não tinham evoluído ainda para a sida, a esmagadora maioria dos infectados não apresentava qualquer sintoma, segundo Elizabeth Pádua, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge.A especialista sublinhou que se tem acentuado a tendência para um aumento de casos de sida no grupo dos heterossexuais, o que tem sido particularmente evidente nas mulheres.Uma das explicações avançadas para Portugal ser um dos países da Europa Ocidental com maior número de notificações é, segundo o especialista em medicina interna, a falha na prevenção, que existe muito graças à escassez de campanhas.O número de notificações poderá aumentar com um novo sistema, em vigor este ano, que prevê que o Ministério da Saúde pague anualmente às instituições de saúde por cada doente que inicia o programa de tratamento ao HIV. Isto porque o HIV/sida já é uma doença de declaração obrigatória em Portugal, mas estima-se que haja uma sub-notificação dos casos, que poderá ser revertida com este programa de pagamento, uma vez que para receberem o dinheiro do Ministério da Saúde os hospitais têm obrigatoriamente de notificar os doentes que entram em programas de tratamento.Mais de 32 mil casos de HIV/sida estavam notificados em Portugal até Setembro, quase metade em pessoas sem sintomas, segundo dados apresentados por especialistas quando se assinala o Dia Mundial de Luta Contra a Sida."Stop à Sida" é, este ano, o mote para chamar a atenção para a doença, que mata quatro pessoas em cada minuto, ou mais de 5700 por dia, segundo a ONUsida.Publicadas em Novembro, as últimas estimativas daquela agência das Nações Unidas assinalam cerca de 6800 novas contaminações por dia.No mundo, cerca de 33,2 milhões de pessoas são seropositivas ou doentes de sida, sendo que, por dia, aproximadamente 1200 crianças com menos de 15 anos são infectadas pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana).Segundo o mais recente relatório anual do Programa das Nações Unidas sobre a doença, o número de casos notificados torna Portugal o quarto país da Europa Ocidental com mais casos de infecções pelo vírus diagnosticados no ano passado.Entre as 32.205 pessoas com HIV registadas em Portugal, 43,8 por cento já apresentavam sida, o que representa um total acumulado de 14.110 até ao final de Setembro.Ser seropositivo ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) não significa necessariamente ter sida, uma vez que a doença só é definida quando existe a presença do vírus em conjugação com uma doença infecciosa (como a tuberculose ou pneumonia) ou com um tumor.Em relação aos cerca de 18 mil casos notificados de HIV em pessoas que não tinham evoluído ainda para a sida, a esmagadora maioria dos infectados não apresentava qualquer sintoma, segundo Elizabeth Pádua, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge.A especialista sublinhou que se tem acentuado a tendência para um aumento de casos de sida no grupo dos heterossexuais, o que tem sido particularmente evidente nas mulheres.Uma das explicações avançadas para Portugal ser um dos países da Europa Ocidental com maior número de notificações é, segundo o especialista em medicina interna, a falha na prevenção, que existe muito graças à escassez de campanhas.O número de notificações poderá aumentar com um novo sistema, em vigor este ano, que prevê que o Ministério da Saúde pague anualmente às instituições de saúde por cada doente que inicia o programa de tratamento ao HIV. Isto porque o HIV/sida já é uma doença de declaração obrigatória em Portugal, mas estima-se que haja uma sub-notificação dos casos, que poderá ser revertida com este programa de pagamento, uma vez que para receberem o dinheiro do Ministério da Saúde os hospitais têm obrigatoriamente de notificar os doentes que entram em programas de tratamento.

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